A gerente estadual de Imunização, Isiane Queiroga, explicou que a campanha terá início apenas com dois grupos prioritários porque o Ministério da Saúde ainda não encaminhou o total de vacinas que a Paraíba deverá receber para esta campanha. Até o momento o Estado recebeu 240 mil doses da vacina, o que corresponde a 24% do total de um milhão de doses a serem encaminhadas pelo MS para toda a campanha. “Tendo em vista que ainda não recebemos vacinas suficientes, decidimos iniciar a vacinação já dia 11 para esses dois públicos”, explicou.
Isiane disse ainda que, de acordo com o recebimento das vacinas, o Governo do Estado vai ampliar para os outros públicos. “A partir do início da campanha, avaliando a cada semana, vamos ampliando aos poucos para outros públicos até chegar o dia 30 de abril, data do início da campanha definida pelo Ministério da Saúde, quando todos os públicos prioritários terão acesso às vacinas (idosos, puérperas, crianças a partir de seis meses a menores de cinco anos, portadores de doenças crônicas, população indígenas, funcionários do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade e adolescentes e jovens em conflito com a lei”, informou.
Segundo Isiane Queiroga, o Estado encaminha as vacinas para as Gerências Regionais de Saúde, que por sua vez, encaminham para os 223 municípios. A gerente estadual de Imunização ressaltou a importância de que, nesse momento, apenas aqueles dois públicos prioritários sejam vacinados. “Caso se comece a abrir exceções para outros públicos ou até para quem não está incluído no público alvo, vai faltar vacina para quem realmente tem direito”, disse.
A gerente estadual de Imunização explicou que o Ministério da Saúde define os grupos prioritários com base em estudos epidemiológicos. “O objetivo desta vacina não é eliminar o vírus, e sim diminuir as complicações e a mortalidade, e este público eleito é o que tem os maiores índices de complicações e conseqüentemente mortalidade, caso acometidos por Síndrome Respiratória Aguda Grave. Por isso esse grupo foi escolhido, por abranger quem é mais propenso a desenvolver uma doença grave”, esclareceu Isiane Queiroga. A vacina contra a gripe é trivalente, ou seja, previne contra três tipos do vírus: H1N1, H3N2 e B.
Secom